terça-feira, 26 de agosto de 2008

Condição de permanência.

Abandonar pode ser realmente bom. Largar por uns tempos. Dizer a-deus e deixar que ele prove a sua inexistência. Se deus existe eu vou deixar todas as coisas num canto e nunca mais sequer lembrarei que elas existem. Eu provo as minhas teorias com ineficiência. deus não existe porque eu sinto uma saudade filhadaputa. deus não existe porque eu tenho transtornos psicossomáticos. deus não existe porque as pessoas são drogas malditas. E eu não quero mais crise de abstinência. Toda vez que eu sinto o vento eu lembro. E quando eu olho pro céu fica complicado não imaginar. É sempre uma tortura. O grande problema é não se contentar com um simples sim. Eu quero o "eternamente", é a minha condição de permanência. E eu preciso ficar. Preciso permanecer e continuar, acho que a palavra correta é seguir. Ou não. Eu nunca uso as palavras corretas, meu lema é errar e continuar usando. Eu vou amarrar os meus braços e nunca mais escrever. Eu vou mudar meu nome no RG. "Enquanto você tenta achar o que dizer na linha dos seus pensamentos..."

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Rosário, Santa Fe (Argentina)



Rosàrio è uma cidade da Provìncia de Santa Fe, na Argentina. Tem cerca de 1.692.000 habitantes. Nasceu em 1665 como um povoado minùsculo chamado Pago de los Arroyos, ao sul do Rio Caracaraña.


A região era habitada pelos ìndios guaicurus, integrados por tobas, abipones e pilagàs. Viviam da caça de antas e de capivaras, sendo bons pescadores, para o que usavam redes.


Com a expansão da presença espanhola, o governador geral de Buenos Aires concedeu as terras da atual cidade de Rosàrio a Juan Romero de Pineda. Em 1823, a aldeia – então com cerca de mil habitantes – recebeu o tìtulo real de “ilustre y fiel villa de Rosario”.


Bom, ai està um pouquinho sobre dessa cidade que è maravilhosa!

e eu nem preciso dizer que estou odiando tudo isso...


;D




- Buenos Aires hoje!!!!! \o/


terça-feira, 24 de junho de 2008

Roupagem nova...


Passado é uma velha roupa colorida que não me serve mais. sabe-se que digitar muito e escrever pouco é como socar mais carne em uma lingüiça que jamais ficará pronta.
Pressuponho que falar do passado por falar não é corrigir a sua imagem desgastada e sem sabor. é relutância em permitir que ele se parta nos mil pedaços que lhe cabe.
Jamais poderemos corrigir um erro (ou vários erros) comentando sobre ele(s) incansavelmente. apenas continuaram a existir em nossas cabeças temerosas de um futuro, que porventura, se repita nos mesmos quadros do passado.
Vamos dar espaço para o futuro.para as águas de março que fecharam já, o que antes era o verão.espaço para o inverno.para o café pelando. pro mate amargo, pro vinho tinta(o).vamos esquecer (vou) o que afoga o melhor do tempo.
Deixaremos a água rolar.pois o futuro é uma roupa nova, que lhe cabe mais.




e melhor.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

aquilo que Chuck Berry faz




Chuck Berry ou Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, Missouri, 18 de Outubro de 1926) é um compositor, cantor e guitarrista estadunidense. é apontado por muitos como o inventor do Rock And Roll. foi um dos primeiros membros do hall da fama do rock and roll, homeneageado em 1986.




te vi vivo negrão! :D


mais tarde tem vídeo no youtube, tá carregando.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

considerações da psico-lixeira.

ela quer falar, e falou comigo. preciso deixar que ela converse com outros planos, caso contrário, surtarei no plano presente.consideração número 1: fiquei presa dentro de casa hoje. e não adianta me perguntar como, mas sonhos desfigurados e realíssimos atravessaram o meu cerebelo e agora neste momento o tylenol é pouco e o cansaço é terrível. odeio ter sonhos gigantes, ativos, coloridos, escuros e movimentados demais. ainda mais quando eles me jogam na cara os perrengues que eu vinha escondendo dentro do meu id. bem lá no fundo...


2: o amor para os filósofos (do tempo em que as escolas eram ao ar livre), não passa da constante complementação de um ser na sua relação com o outro. sabemos que não somos a perfeição, e que nunca a seremos. mas mesmo assim, procuramos quase que desesperadamente por toda a vida um sentido ou uma direção que nos recolha e nos leve ao caminho daquilo que classificamos como 'perfeito'. o perfeito é o simples. de acordo com platão (e não que eu saiba muito sobre ele, mas isto eu sei) em seu livro o banquete, os deuses discutem o valor do amor para si mesmos. e para seus mortais.

equilíbrio sempre foi a parte preferida do amor de verdade. cair na desgraça de querer demais, acaba tirando o amor do foco, e coloca a possessão e o egoísmo no primeiro plano da coisa-amor. o ser andrógeno é para os gregos como a representação dos dois sexos em conjunto, em perfeição. e para isso, não importa o sexo. o homossexualismo não é uma problema como é para algumas criaturas no mundo de hoje. a alma é o que realmente importa para o amor, e não a carne. essa carne que é podre.


3: are you there?


4: o medo de se afogar é maior do que a vontade de mergulhar. e isso me castra. arrasta para a superfície e não me permite mergulhar fundo nos meus desejos. sei que o meu dinheiro se perde por aí, e que ora eu me desespero, ora jogo tudo fora. mas eu sei que não é assim tão ruim. e se eu tivesse mais dinheiro, eu sei que não gastaria só comigo, tenho certeza.e isso até me conforta. mas não é do dinheiro que eu falo. eu falo do desejo, imaterial, ardente e sublime. da vontade de se dedicar com paixão e com alma em qualquer reflexo da vida em e por si mesmo. de qualquer braço, deste corpo celestial gigante, deste mar de rosas secas. eu pendurei durante dias a minha vida na superfície até não suportar mais. vou mergulhar. e se eu voltar, me abraçem e me prometam amor. e se eu não voltar, joguem rosas ao mar por mim. estarei lá embaixo as recebendo.


5 e, acredito, última consideração : quero continuar acredinto que a luz que a gente tanto procura ainda exista. que não seja uma lâmpada artificial por sobre nossas cabeças. não somos todos tulipas frágeis em uma estufa. somos o poder de procurar. quero acreditar que meus projetos atuais não vão ir para o lixo. tenho palavras, desenhos, idéias, sonhos, considerações, leituras, músicas, reflexos, conversas, e mais tudo. estou guardando em um potinho, e o segurando firmemente: ele vai ficar aqui comigo, eu sei que vai.me embriaguei do momento, preciso sair. rápido.




fim.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Estado meu...

Grêmio, meu time de coração,vêm à tona. Não que eu ache os gaúchos superiores (não há superioridade de povo ou de raça. Aliás, não existe raça humana, o ser humano é a raça)...mas ferem a fera aqueles que ousam falar mal da gente deste Estado...
Gente que não era chamada para repartir o bolo dos momentos prósperos e que em contrapartida era chamada a entrar em ação nas horas de aperto; que lutava para segurar as fronteiras desse país e que nessas horas perdia dos seus homens para não perder a sua honra; gente que agüenta o minuano entrando pelas frestas das casas e que tolera as massas polares derrubando as temperaturas; que sente o frio entrando na alma e ainda consegue manter o calor vital necessário para o seguir adiante; é essa gente que ouve piadas sobre si e ainda consegue gritar que se orgulha de ser de onde é; gente que não se imagina nascida em outro lugar.Há quem não valorize a beleza desse Estado...
A beleza verde dos pampas e do azul do céu límpido sombreado por esparsas nuvens brancas fluorescentes. Porém não há quem deixe de sentir a energia maravilhosa que flui quando se olha para um tapete verde, quando não só se sente o ar desta terra batendo no rosto, como quando se ouve o íntimo dela.
O amor por meu Estado é infinito, e é embasado não só em sentimentalismos, mas na história na qual ele está inserido. Portanto que se batam as línguas por aí... o Rio Grande do Sul sempre será meu ponto de partida e mais adiante o meu ponto de visita constante.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Eu sou hiperativa, você não pode me ajudar.

Eu devia estar estudando Bio-Quimica, mas definitivamente não tenho a mínima paciência/ disposição para tentar forjar um interesse. Eu AMO “marry me” do No doubt, pronto-falei-deu. Ai, tristezinha repentina e sem explicação, acredito que se eu fosse um metal e a inconstância a ferrugem, hoje eu estaria completamente consumida, quem sabe até provando tétano ou alguma coisa linda desse gênero, não sei.
Odeio o fato da repetição infindável dos meus assuntos, eu nunca tenho novidades, FATO. Aliás, eu ando lamentando o fato dos meus amigos não serem mais toscos, saudades de ver aquela trasheira da trasheira e poder rir discretamente, o chato é notar que sou TÃO exigente que não consigo abrigar a escrotice não-inteligente, logo minha risada e é um fiasco e todos os motivos das minhas piadas são acompanhados a distância, distância esta sem crase, indeterminada.
Eu fico bueba quando eu vejo certas coisas, assumo. Jesuis amado, como tem exu casado com ruivo. E não existe ruivo feio, tudo bem que alguns até deterioram-se, mas feios jamé, agora é cada exu tenso que eu chego a ficar contente, um dia bem posso ser eu né, vermelho-marca-o-compromisso-la-la-la.
Sinto um orgulho GIGANTE quando percebo que existem pessoas com sede de desavença. Eu posso muito bem estar dormindo, sonhando que um certo italiano atira nas minhas mãos, então SEMPRE existe uma criatura disposta a interromper meu soninho lindo, e o pior destrói a viagem aos berros, resgata-me na base da brutalidade verbal,orgulhozinho de sobreviver num mundo TÃO civilizado e gentil.
Nunca escondi minhas tendências suicidas, no entanto quanto uma indelicadeza me acontece, mudo, deixo minhas vontadezinhas homicidas tomarem conta e o medo de perder o controle acontece, prefiro chorar a enxergar as mãos cheias de sangue, admito. O problema nem é o conteúdo do berro/reclamação/chateação e sim a insensibilidade, ok que é um paradoxo, eu uma criatura tão rude pedir gentileza, mas eu gostaria TANTO, o meu desejo de ser tratada com o mínimo de civilidade-carinho-preocupação é uma das coisas que não mensuro.
Não consigo mais permitir que livros me instiguem, então fico apática. Cansei. E a exaustão é tão grande que nem a possível magia das letras que tocam lá no fundo das feridas que maquio todo dia consegue despertar-me algum interesse, talvez eu precise de um relógio, uma vida nova resolveria, fugir para o deserto mexicano e lá misteriosamente encontrar Joshinho, seria incrível, porém eu cansaria logo, nunca é o bastante, as vezes me ocorre a idéia de me proibir QUALQUER tipo de insatisfação, depois lembro que nada resolve, nem mesmo minhas promessas bobinhas, ai-me-matem-agora.
Sou brega!? muito-muito-muito-extremamente brega, tão ou mais cafona do que as fãs de meia-idade-que-vão-ao-programada-xuxa, eu sou um perigo quando o assunto é o mau gosto. PE-RI-GO. “Vou dizer que sinto a tua falta/ e te amo em caixa alta”, uó irreversível.
Ainda não tive coragem de ver essa nova-novela-que-embreve-será-velha, claudia raia péssima, 450 anos na cara e fazendo a jovenzinha evil, detesto. Vou assistir, mas só pra ver murilation. HAHA. Fueda-se, acho lindo horrores e desde seilá quanto tempo, ainda viro ixxtrela e pega mesmo, JURO-JURO-JURO. Ainda mais se voltar a ficar loiro-de-mentirinha-super-666, ídalo -lindo-demais. Queria poder mandar TODAS as pessoas tomarem bem no meio do rabo e adoraria mais ainda se elas – unidas - estivessem dispostas a realizar esse meu desejo tão singelo. Fueda-se. Quero parar de comer e se conseguir pretendo trancar a respiração tambien, respeitando-la-muerte, então aqui estou eu, o incompleto é SEMPRE uma agonia, as pessoas que comem metade do chocolate e deixam o resto não o fazem por questão de consideração, egoísmo-e-medo-das-gorduras-trans-deliciosas, um dia haverá alguma complitude e se eu mesma quiser estarei lá para ver-sentir-acreditar, afinal nem sempre haverá um monstrinho que finge engolir as peças do quebra-cabeça e depois resolve devolve-las mofadas, confusão.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pessimista


quer um post pessimista? cansativo? cheio destes pontos de interrogações agoniantes, malucos, pedantes? e muitas coisas mais. sim. não adianta. é preciso chorar, inundar, torcer e por pra secar no sol. é assim que funciona a vida, descecando cada uma das suas partes, tudo se resume a fogo e cinzas - e depois delas. aprender a queimar-se com o próprio fogo. esse fogo, alguns gostam de chamar de paixão. pela vida, pelos livros, por alguém, por idéias, por automóveis, salgadinhos ou fotografias. paixão é aquele tormento que não cabe na nossa mão, que não dá pra medir em palmos nem é centímetros e nem em mais nada. uma dessas coisas que existem, e que por existirem, fazem a gente exitir também. afinal, quem diz que não é apaixonado por nada, está mentindo. até mesmo quem é totalmente desempedido e liberto de tudo e qualquer coisa tem uma paixão: a liberdade. não sei se a paixão é que faz a vida existir, ou é a vida que desperta paixões. mas de qualquer forma, o sentimento existe. e precisa ser sentido. e eu acho. caso contrário, creio que exista sufoco. aquela agonia eterna de não estar vivendo. de passar por cima das coisas como se nem passasse. de sentar no carro, ou no ônibus, e não ver a cara das pessoas. de passar por muita gente, o dia inteiro, e não ver ninguém. só os próprios pés. só vejo o que está na minha frente? triste.eu gosto dos sonhos. e costuma os ter aos montes. mas, coitados, possuem uma vida tênue. ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida - sem saber ao certo que rumos irás tomar. em cada esquina cai um pouco a tua vida, e em pouco tempo não serás mais o que agora és. eu avisei que seria um post pessimista. me permitam esquecer as alegorias, os elogios, e a esperança. deixe-os todos em casa, mofando e engolindo poeira. o que amamos as vezes precisa ficar na prateleira. costumava me exaltar, defender. cegamente se amava, se dedicava. sonhava-se. faziam-se planos. teciam-se rumos. e hoje os desfaço, começo de novo. só sei cair e levantar, desaprendi como é que se voa. é medíocre a vida que algumas vezes a gente leva, mas ao invés de tentarmos melhorar, nos entregamos ao descaso completo. faço as coisas sofrerem ignorando que elas existam. e admito: gosto disso. mas nem sempre. as coisas também me ignoram, e o que sobra são espaços cinzas, não-preenchidos, ocos. e o pior de todas as sinas: desacreditados. perder a esperança é o maior mau que existe. não existe remédio. acaba com os sonhos, com as pessoas, e em seguida com o mundo. se alguma coisa boa resta, esta some. desaperece. se esvai, feito água na pia. feito vapor.

preste atenção. o mundo é um moinho. vai triturar teus sonhos tão mesquinhos. vai reduzir as ilusões a .

muro caiu. a dor desandou. não sobrou nem os tempos de sofrimento perene, nem a alegria contente. sobrou o nada, e do nada vais receber - nada, lógico. as relações desgastam. algumas ficam, são sólidas. os teus amigos, os teus amores, teus cãezinhos e teus parentes. mas alguns, ah alguns, não existem. sentimos como se fossem eternamente fumaça. a gente sente como a paixão que existe, e que não se toca. fica perene. fica mesquinho. todo o amor termina. e porque será? porque não era amor? não. pode haver amor mesmo que em pouco tempo. até mesmo, em muito tempo. o tempo não determina quantidade de amor. é o próprio ser humano egoísta, as vezes cínico, que teima em procurar nos outros o que não tem. e, conseqüentemente, também inexistente nestes outros.


preste atenção querida. em cada amor tu herdaras só o cinismo. quando notares estás a beira do abismo. abismo que cavastes com teus pés.é.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dois filmes bonitos.

"-Eu te amo-
Vai te fuder."

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ativismo

"Aldo Bianzino (44 anos) [militante político] foi morto em condições bastante obscuras e suspeitas. Em seu corpo haviam marcas de espancamento e apresentavam diversas escoriações, costelas quebradas e outros sinais de tortura. Esse tipo de postura não pode ser tolerada. A Democracia só pode existir quando todas as opções de diálogo são aceitas como legítimas e os cidadãos podem expressar suas opiniões livremente. A censura ou a repressão ao debate e questionamento de políticas públicas não pode ser tolerado em nenhuma nação que queira ser considerada um Estado Democrático de Direito."(fonte: www.encod.org)




Realizar mudanças não é uma tarefa muito fácil: exige cabeça, corpo e coragem, então, ativismo são idéias expressas, argumentadas e manifestadas, que buscam transformações, sejam elas políticas, econômicas, sociais ou culturais. Porém, divergências ocorrem na forma como se trabalha a busca por essas mudanças. Elas podem ocorrer por meio de protestos passivos ou agressivos, dependendo do foco da manifestação e do tipo de manifestante.Todos nós deveríamos ser ativistas. Na realidade sempre fomos, mas os ideais acabaram tornando-se a ganância social em que vivemos, onde pessoas preocupadas com os rumos da sociedade e seus anseios acabaram sendo motivo de escândalo e deboche.A sociedade está acomodada. É simples sentar no sofá e assistir ao noticiário - quer um café?Precisamos de ativistas pacíficos. Ativistas que lutem pela sociedade e pelo mundo, pois vamos acabar engolidos por tudo aquilo que destruímos: terra, água e ar. Fogo também, por que não? Afinal não deixamos os agentes naturais encarregarem-se de suas tarefas e apressamos o rumo das coisas. Desenvolver é preciso, porém, zelar pelo que a Terra nos oferece também.Não precisamos ir às ruas com cartazes pedindo um pouco de paz e amor e dizendo sim aos hippies. Necessitamos somente rever nossos valores. Somos a base desta gasta estrutura social que, um dia, vai vir ao chão. Se não valorizarmos o bem comum ninguém vai valorizar, e todos sofrerão as conseqüências da covardia e da ganância humana.

sábado, 24 de maio de 2008

As vezes!

Às vezes, repentinamente, eu queria ter alguma coisa, qualquer coisa que não fosse efêmera e que dependesse única e exclusivamente de mim, uma planta ou até um animal de estimação, só para poder matar, assim então eu poderia descrever o prazer de destruir algo por completo, talvez até entendesse o motivo para as pessoas gostarem TANTO de fazer isso comigo, devo ser um bom alvo, fácil, ali sorrindo e pedindo um soco para fazer o sangue chegar até os dentes e engolir novamente, sou contra o desperdício.Eu me conheço tão bem a ponto de já ter esquecido como eu pude achar graça em coisas extremamente tolas e que no fim acabaram me ferindo mais. Talvez o encantamento seja exatamente este, ver a ferida cada vez mais podre, escorrendo, ardendo, sem medicações. Queria poder gritar por aí “devolvam minha vida”, mas não existem culpados, não foram os nazistas sequer os portugueses, fui eu mesma e sozinha, se não existo é por mérito próprio, assumo. O problema das coisas tolas-e-que-só-cortam-mais-fundo não é acha-las bonita num dia de chuva onde o que resta é a depressão e sim deseja-las oito-dias-na-semana e querer mais do que qualquer outra coisa, como diria caio “querer vadia e humanamente”, assim, com exatidão e só com o vermelho sanguíneo manchando as paredes, ouvido a voz rouca “so saaad honey.”, porque não há salvação, definitivamente.Já fiz tudo, e acho que eu bem posso falar isso quando e como quiser, pois tenho certeza ABSOLUTA. Apertei todos os botões, acendi uma fogueira, mudei a cor do cabelo e nada nunca resolveu, conclui então que não tenho facilidade para representar algo na vida alheia, eu sou apenas aquilo que sempre falei que gostaria de ser “irrelevante”, é como uma vírgula perdida ou a mancha rosa de batom na minha parede, ninguém nota, ninguém questiona e ninguém gosta.E eu fico sozinha, chorando no escuro, exausta-suando-arrancando-as-coras-vocais, dizer é sempre um grande pecado, ou então opto pelo sono, é um desconsolo mais elegante, ainda mais quando não se tem educação. Sem remédios. Sem salvações. Acreditar é bom, mas um dia cansa, infelizmente eu sou tão agraciada que para mim esse dia parece estar cada vez mais distante. Enfim.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dividir-se.



"Eu passava horas inteiras examinando-me mentalmnte, a cabeça apoiada na sua e segurava-lhe as mãos . Parecia-me que um certo magnetismo reunia nossos espíritos e senti-me radiante quando uma palavra saiu-lhe pela primeira vez da boca. Não se podia acreditar; e eu atribuía, à minha minha ardente vontade, esse princípio de cura."


-




Eu não arranquei a farpa. Tu devia vir porque eu espero. E não só pela espera, afinal as ausências são coisas lindas e prateadas, devia vir porque implorei, e eu não gosto de ajoelhar-me no milho antigo e ficar chorando, ainda assim eu continuo, preenchendo as lacunas com a carne apodrecida. Então venha. Eu canso de não falar e fingir que entendo o medo ou a falta de disposição. Eu cansei. Venha então. Nunca ouve escolha, apenas uma aceitação não muito sutil, eu me debati, tentei auto-medicação, no entanto os caminhos tortos conduzem sempre a uma estrada perdida que eu carinhosamente chamo de distância, e eu me perco. Não é um alerta, muito menos uma carta sequer um recado, é apenas uma argumentação, o aceitar pleno, o esperar público e sorrir toda vez que o coração parar de sangrar para que os olhos posssam rolar pelo mapa, indiscrição. Não-me-desculpe-eu-continuarei-sendo-egoísta.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pés


Creio que no corpo humano não exista nada tão horrendo quanto pés,acredito que pés bonitos é utopia ou delírio.Ah,odeio pés.Não sei exatamente a data em foram inventados os sagrados sapatos,tenho de ressaltar a importância desta criação,percebam os sapatos demonstrar estilos e protegem os malditos pés de olhares alheios,simplesmente sensacional.Respeito Cândido Portinari porém detesto aqueles quadros onde os pés tem um tamanho descomunal,são assustadores.Não creio e muito menos compreendo a subjetividade da arte,o povo entende apenas o óbvio.
Caso houvesse a possibilidade de passar 24 horas com sapatos,eu provavelmente seria uma adepta a esta idéia.Ah,não creio que meus pés sejam tão horrendos,sinceramente tive o desprazer de ver outros piores,mas detesto pés.Olhos de ressaca são profundos e poéticos,mas o que há de poesia em pés!?Creio que sejam tão bonitos e interessantes quanto cortinas amarelo mostarda. Tenho de afirmar categoricamente, odeio teus pés e os meus também, em suma odeio pés a extremos. Toda a generalização é burra e todo pé é feio,estas são minhas grandes certezas.
Tive ataques de riso ao descobrir que Brad Pitt havia usado dublê de bunda,em seu filme “Tróia”.hahahahaa,dublê de bunda,que lamentável.Ah,não vi esse filme,até porque era um épico e raramente usam-se sapatos em filmes épicos portanto os evito.Ouso dizer que um sapato brega acompanhado por uma pochete desprezível,é milhares de vezes mais “interessante”do que um pé a mostra num daqueles chinelinhos pseudo-hippies.Pés são tão assustadores quanto pessoas,existem de todos os tipos,cores e tamanhos,essa variedade de horror me causa náuseas mentais.
Coisas feias e com aparência anti-higiênica pouco agradam-me.Aprendi a dirigir meu soberbo olhar para coisas belas e extremamente limpas,desprezo falta de higiene.Estamos no século XXI mais especificamente na idade contemporânea portanto não vejo motivo para exibir com orgulho pés horrendos,limpe-os e os esconda,por favor.Tenho certa fixação por sapatos, coturnos e tênis,não é uma questão de estilo ou consumismo exagerado,trata-se apenas de uma forma para ocultar a realidade terrível que são os pés.
Acredite,este post não é apenas mais uma futilidade pública,mas sim um manifesto anti-pés a mostra.Não creia que elogiarei pés,isto jamais vai ocorrer,ao me defrontar com um daqueles pés espantosos minhas náuseas mentais aumentam,e obrigo-me a vomitar comentários ácidos referente ais ditos pés.Sagrados e geniais são sapatos, coturnos e tênis.Ah,apoio também sandálias fechadas,ou melhor sou a favor de toda e qualquer tentativa de ocultar-se a triste realidade que figura nosso corpo,os ditos pés.
E escreverei mil linhas,”o tempo está do meu lado”,e se não estiver o ignoro.Odeio pés,e o ódio transforma o amor em algo raro e sublime,não pretendo amar pés.Pés são nojentos,asquerosos,abomináveis e repugnantes,odeio e odeio muito.Tiram seus pés escrotos de perto de mim,afastem seus pensamentos patéticos e desagradáveis,detesto pés.

domingo, 27 de abril de 2008

Delirío Ferino


Plena madrugada, folha sem linhas, em mim o abril sem limite como em qualquer idealismo.Tudo o que sei sobre tu me intriga e traz consigo uma espécie de culpa devora meu tédio já rotineiro.O dia passa e eu prossigo com minhas fantasias, alegorias perfeitas para teus olhos e meu coração.Não sei justamente quando iniciamos, creio até que invertemos toda e qualquer seqüência, agora vivo um começo, um princípio único para eu, exclusivamente meu.Chego a pensar, mas canso-me,aliás ando um tanto quanto exausta de sentir com tanta força a languidez das horas,talvez nunca te encontre.Sonhei contigo, confesso assim calma e friamente: Sonhei contigo.Atravesso os segundos metafóricos imaginando, restam-me algumas memórias doces e sensíveis, nem o sono é capaz de ignora-las.Melodias atormentadas e alguns copos d’água-sim água pura- saudável e cristã- acompanham-me enquanto desenho estaticamente teu abraço no ar.As esperas me doem, aguardo tu batendo na porta e abraçando-me,assim o relógio o relógio dará mil voltas.Ontem cortei-me,nada tão denso quanto as cicatrizes de tua partida-mais pavorosa do que qualquer morte real ou simbólica-nunca comentei porém meu apresso por cicatrizes vai além do provável,coleciono fracassos,assim como tu.
Tenho medo e vomito meu coração, não há motivos para açúcares neste infindável dia que desidrata toda espécie de pensamento,gostaria de desistir.Não existe e jamais haverá algo de tão substancial e sincero quanto a invenção, ambos personagens de um roteiro inalterável, nenhuma suplica resolverá nossas aflições,eu acaso tu incrédulo.O único vocábulo capaz de nos definir é o dito e usual “talvez”, sempre fomos o brilho furtado, o sonho morto, o feto putrefato, enfim jamais acontecemos num plano além dos desejos e alucinações.Prossigo a te imaginar sob a luz amarela de postes, eu prosseguindo e tu imóvel,minha paisagem particular,peculiarmente decorado.Imagino-te tanto e acredito que ninguém perde também tempo com tal atividade, o momento em que tu inexiste também inexiste. Tamanha covardia sentir saudades do irreal, optei por deixar que tu optasse e hoje perdôo e aceito qualquer motivo vago, algum desabafo superficial,eu sempre entendi e gostei de ti,assim.Admiro a veracidade, desejo um risco qualquer que extermine todas essas nossas mortes, vida criada, até porque no fim o que nos restará é deserto e destruição.Gosto dos teus olhos que nunca vi, ouço canções que jamais dançaremos, cultivo tu como um deslumbramento intocável e terno,o meu talvez próximo e para sempre inexplicável.Adoro relembrar os assuntos casuais e que sempre nos conduziam ao mesmo caminho.Tu deveria ter ofertado-me um café, amo café.Não há distancia real ou inventada que impeça-me de gastar meu tempo,enfim nosso fim será decidido por fungos e vermes,resta-nos aguardar.Tento com certo esforço explicar o indizível, censuro-me as pressas como quem teme uma nova morte do belo.Exijo o eterno do intangível, tu sabe que eu sou assim, precisamente assim como um olhar teu definiria, exatamente como tu gostaria que eu fosse.Importa-me minimamente quem iniciou, sempre tive predileção por explicações, inclusive aceito qualquer criação estapafúrdia.Então tu segura minha mão e nos salva deste abismo frio, buquê de rosas e rum, alguns sorrisos e todas as canções.Eu desmaio e percebo que foi mera febre, não existe tu sequer o rum.Necessito de algo a acrescentar, simplificar e motivar finalmente preciso continuar no caminho, prosseguir com o objetivo de ser melhor assim como eu estava tornando-me contigo, não pense que sou ótima pessoa. Não peço para que retornes em tua decisão, apenas tenho de registrar que o mundo fora de tudo isso é lascivo e demente, aos meus olhos tudo resume-me em fagulhas de alumínio,abraço a espera.Vá sem medo, comprei o rum e enfiei as rosas no fogão, incendiaram.Agora -exatamente neste simplório instante inoportuno- desejo que tu esteja bem, não tenho cinismo o bastante para aspirar tua felicidade,até porque eu bem sei que não temos vocação para tal,somos incógnitas,nossos próprios labirintos de cores e frustrações,sem ambições:que tu esteja bem.Procuro interromper o sonho, quero descansar friamente, nestas madrugadas o telefone não toca, fico paranóica.Um dia tu me acorda dizendo que iremos passear, viajar, conversar, voar, restam-me somente risos fatídicos e lágrimas amargas.Mande noticias, afinal não se deve deixar alguém numa madrugada sem nada, ingerindo água e preocupações singelas.Teu futuro vai ser luminoso, eu sei.Rezo para o destino ou qualquer outra entidade maior que a própria dor promova nosso encontro, não se deixe apagar.Quero que saiba: o que fica de ti é uma saudade delicada, resquícios de uma fuga irreal, açúcares eternos no meu abril.Tu é lindo e incrivelmente doce, dói dizer, porém não há fim para o que jamais teve inicio, expectativas em nosso abraço eterno.


enfim...!

Boa semana.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Innnnsoooniaaaa!...


Cafeína me ajuda a pensar. Reviro-me na cama com a cabeça pesada, todos os meus músculos doem, a noite parece ser tão grande agora...
Não apague a luz, há muitas sombras no escuro, e elas são perturbadoras. O tic-tac constante do relógio é deprimente: passam as horas, os minutos, os segundos... e ainda estou acordada. Olhando para a janela posso ver a lua lá fora, imponente, majestosa, assustadora! Tua luz projeta imagens em minhas paredes; sem saber porquê fico a decifrá-las, como se pudessem fazer algum sentido, como se trouxessem alguma mensagem.
Pensar... talvez pensar não seja a solução para tudo. Dou reviravoltas, prendo-me à um emaranhado de cobertores, não encontro resposta. Pense... mais uma xícara de café, sinto que nada pode resolver. Durma e esqueça! Não, nem isso tu pode fazer.


tic-tac,tic-tac,tic-tac

(eu preciso descansar!)

tic-tac,tic-tac,tic-tac

(queria poder esquecer.)

tic-tac,tic-tac,tic-tac

(quando isso vai acabar?)

tic-tac,tic-tac,tic-tac

(tudo volta ao seu lugar)

tic-tac,tic-tac,tic-tac

(o dia está amanhecendo)

tic-tac,tic-tac,tic-tac

(pensamentos pairam no ar).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

vida!


Tá...Hoje talvez o post seja depressivo. Porque é assim que eu estou me sentindo.Talvez tenha umas tiradinhas irônicas. ;D E provavelmente, vou me lembrar de alguma peripécia infantil.



amigo: do Latim amicu. o que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.amizade: do Latim amicitate. afeição; amor; boas relações; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência.



Passei hoje por um amigo de infância. Ele estava no terreno da casa dele, e estávamos separados por um portão:- E aíííííí?- E aí? Beleza?- Beleza.Continuei andando. E ele continuou o que estava fazendo.
Há vários anos atrás, bincávamos juntos todos os dias. Ele era o meu parceiro de peripécias infantis.
Lembro da vez em que nos trancamos no quarto da mãe dele. Ele tinha uma carroça de ferro e vários soldadinhos de plástico. Pegamos fósforos, jornais e colocamos fogo nos soldadinhos dentro da carroça. A fumaça saindo por debaixo da porta alertou a mãe dele, que logo achou que estávamos mortos e começou a socar a porta desvairadamente.Tentamos disfarçar o estrago e abrimos a porta.Apanhamos. Mas apanhamos juntos.
Numa festa de aniversário dele, em que ele ganhou um kit do Batman, com o cinto de utilidades e tudo. Escalamos as grades da janela, os caminhões da loja de materiais de construção do pai dele, o muro de casa e tudo que fosse lugar em que conseguíssemos encaixar o morcego da ponta da corda.Incrivelmente, não caímos nenhuma vez.
Fizemos muitas coisas juntos...Acho que ele foi o meu primeiro melhor amigo.E hoje, simplesmente dizemos "e daí?" um pro outro e nunca mais paramos pra conversar.Se não fosse minha avó, eu nem saberia que ele já é pai.
Depois dele, vieram os amigos de colégio.Meu melhor amigo foi o meu primeiro amor. E nunca nem nos beijamos.Passávamos dias inteiros infurnados dentro de um quarto, com a luz apagada, com um fogareirinho feito por nós mesmos, jogando conversa fora.Lembro que ele chegou a mandar uma carta pro "namoro ou amizade" do Sílvio Santos, porque eu não dava bola pra ele.Eu queria matá-lo. Falei que se a carta dele fosse escolhida, eu o matava.Claro, que na época, eu nem pensava que o Sílvio não escolheria NUNCA a carta de duas crianças.Trocávamos cartinhas de amor, mas eu não deixava nem ele pegar na minha mão.Fazíamos todos os trabalhos de escola juntos, trocávamos olhares, mas nunca passou disso.Aliás... ficamos 5 anos nisso. Até que ele reprovou e saiu do colégio.Não lembro de ter chorado tanto por causa de alguém.
Eu, esse amigo e mais um outro, saímos pra andar de roller.Saímos pela rua em fila indiana.Um deles se desequilibrou e tentou segurar no do meio, que tentou segurar em mim que tentei segurar em... NINGUÉM!Caímos, os três.
Teve até uma vez em que junto com esse outro amigo, fomos visitar o amigo-amor quando ele estava com cachumba.Passamos o dia inteiro infurnados no quarto dele, pra ver se pegávamos cachumba também.Não funcionou.
Aliás, encontrei esse outro amigo esses dias no centro. Ele sim, parou pra conversar comigo.Perguntou como eu estava, onde estava estudando. Mantivemos um diálogo de uns 15 minutos.Muito melhor do que o "e daí?". Mas mesmo assim... éramos dois estranhos.
O amor-amigo então. Nunca mais vi.Uma vez, quando eu não estava morando com meus pais, ele ligou aqui em casa, porque ficou sabendo (não sei como até hoje), que eu tinha quebrado o pé. A minha avó, fez o favor de dizer que eu não morava mais aqui e não deu nem o meu número novo pra ele.Foi a última vez que tive notícias dele.
Então, descobri que as pessoas vão se afastando com o tempo.Que ninguém vai ser amigo pra sempre.Que a única coisa que resta, são as lembranças.Uma foto no orkut, no mural do quarto, um depoimento, um post no blog, uma cartinha, uma assinatura num quadro, um vídeo.São as únicas coisas que vão te fazer lembrar das pessoas que um dia foram tão importantes pra ti.
Dizem que amigos de verdade, podem ficar meses, ou até anos sem se ver, que quando se encontrarem, vai parecer que esse tempo não existiu.
Mentira!
Vocês serão dois estranhos, sem assunto.Estarão chateados, um com o outro, porque um nunca mais falou com o outro no MSN, porque o um, sempre acha que o outro é quem tem que dar o primeiro oi. Porque mesmo o outro dando o primeiro oi, o um não continua a conversa. Responde o oi, e acha que fez a sua parte.A conversa morre ali, porque um não pergunta pro outro como o outro está.E vai ficar aquela mágoa, porque aquela foto de vocês do orkut, que fazia tu ter certeza que ainda restava um pouquinho de saudade (ou uma lembrança) daquela amizade que pra você(s) foi a melhor coisa que aconteceu na sua(s) vida(s), não está mais lá.Que vai fazer tu pensar que foi trocado por novos amigos (e foi), ou por um novo(a) namorado(a). E o outro vai negar. Sempre vai negar.Vai dizer que tu está viajando. Vai dizer que não colocou nenhuma foto sua por esquecimento. Ou nem mesmo vai dizer o porque não colocou. E talvez, tu nem pergunte.
Tu vai fingir que acredita, mas sabe, que no fundo, está sendo esquecido. E vai acabar sendo mesmo, porque daqui há mais uns meses, vocês vão se tornar os mesmos estranhos que aqueles seus melhores amigos de antes se tornaram.
Tu vai entrar no orkut do seu amigo, só pra ver que não resta mais nenhum vestígio de tu lá. E vai ficar triste quando descobrir que não há mais nenhuma lembrança tua.
E tu, vai tentar, assim como eu, mas não vai conseguir entender como isso aconteceu.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Pensando bem...




Já passa da meia-noite. Já não é mais nosso aniversário. Eu já me sinto aliviada, até o próximo mês; quando a angústia de ter o teu número e não poder ligar vai me consumir de novo. É sempre assim. Essa história de que “quero que tu seja feliz, seja com quem for” não existe. Eu não suporto te ver com ela e, pior do que isso, te ver sorrindo sem mim. Eu não consigo, eu tenho vontade de ir lá e arrancar dos braços dela .Eu achei que quando te visse tão livre, tão forte e tão indiferente... eu achei que passaria. E quase passa todos os dias. Pode achar exagero, mas melhor do que te ver com ela, seria não te ver mais. Pelo menos por um tempo. Pelo menos até que eu consiga acordar sem pensar em ti, chorar por algum motivo que não seja tu, ouvir música sem lembrar da gente, viver sem sentir a tua falta. Pelo menos até que eu me sinta completa de novo, inteira de novo, feliz de novo. Pelo menos até que eu volte a viver pra mim. Melhor te ver longe do que empacado na minha vida! Mas tem sempre algo que me empurra pro teu lado, nem que seja pra te assustar.
O que os olhos não vêem o coração não sente? Quem sabe, se tu sumisse, eu aprenderia que sou demais para os teus sonhos pequenos, demais pras tuas promessas fáceis. Mas tu não some, tu está sempre presente, tu aparece sempre pra me mostrar que esse sorriso lindo não me pertence mais. E tu aparece com ela, muito mais novinha e menos complicada; tu aparece com ela e me parece tão feliz... que eu me resumo à minha insignificância e continuo só pensando em nós. Pensando alto.


Pois saiba que isso vai passar, pois eu estava pensando amar um principe , que tola eu. eu estava amando apenas mais um HOMEM!


:s


É só uma fase. Talvez quando eu vire gente grande eu aprenda que nada disso importa tanto assim. Que essa água salgada que escorre do olho, esse pranto doído, não me lava a alma, afinal. Quem sabe daqui uns anos eu olhe pra trás e ria, eu olhe pra lua e lembre, eu olhe pra ti e... nada. Quem sabe. Talvez quando eu crescer eu olhe pra trás e perceba que fiz, sim, tempestade em copo d'água.
Vai passar. Eu sei que vai passar.
E quando passar, algo pior ainda vai acontecer: eu não vou mais te amar.




-


Maryanna :)




segunda-feira, 7 de abril de 2008

Mundo mágico chamado solidão.

“E tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é.", escrevi na parede laranja, detesto essa cor, lembra-me uma mariposa que recebi dentro de um envelope vermelho, até hoje me pergunto como ela morreu, afinal o fim é o que realmente dignifica nossas histórias, e não nossas sim, pois nada é único- pessoal - intransferível, exceto a solidão. Os dias de chuvas pesam, ninguém mais morre graças aos novos guardas de trânsitos, acidentes não mais acontecem e os amores puros e degradantes tornaram-se efêmeros, caí no tédio, a falta profunda de qualquer relato, talvez um desafio, ainda assim escrevo, anoto para morrer ou matar e a cada vírgula dói mais, o não-existir também cria feridas.
Durmo. Não tenho prazeres, entretanto me afogo nas ausências e durmo, porque o sono também é uma tentativa de se salvar. Gosto de bancas de revistas, tantas coisas, tantas cores, se houvesse uma identidade que fosse exata na minha identificação eu provavelmente usaria dela para monta uma banca de revistas-jornais-livros. Um pequeno comércio de folhas multicoloridas numa esquina, a amizade com os idosos e suas palavras cruzadas, a ansiedade das crianças que ainda persistem na tentativa de completar o álbum de figurinhas e toda uma rotina tipicamente complementar, é sonho.
O peso da existência são as memórias que guardo, um amontoado de imagens perdidas num labirinto peculiar, figuras, palavras, impossível reunir e obter alguma lógica. Agora sou pessoal, apesar de não preferir absolutamente nada e render-me ao que chega com o fluxo, alguns chamam de fatalismo, eu simplesmente repito para fingir que o outro existe. Repito e anoto, porque ser feliz é estar fadado a não acumular memória alguma, feliz é quem aceita repetir-se sem mudar as palavras, sortudo é quem ainda assim torna-se essencial e não simplesmente suportável.
Pronomes indefinidos não posso dizer que gosto deles, mas os decorei graças a umas aulas que ouço na rádio de músicas sobre Deus ou qualquer entidade espiritual desse nível, hoje em dia se aprende mais prestando atenção nos ponteiros do relógio do que ouvindo a voz da inexperiência, desatualizei-me. E continuo sem informações, prossigo só para preencher as linhas azuis, a margem vermelha no canto da folha ainda é uma provocação, a linha fixa entre o lado de cá e todo resto de lá, aqui o desânimo em tons tão claros que quase cegam de tanto reproduzirem-se em espelhos e do outro lado da rua uma vida, uma vidinha qualquer esperando um final, talvez um suicida ou apenas um tapa severo do tempo, em mim o silencio e em todos os outros o berro eterno dos lábios borrados de vermelho.
Acordar, escovar os dentes e tentar quebra-los logo após a raiva, arranhar as pernas, marcar as maçãs do rosto, desejar o nada e parar por cinco segundos para apreciar o vento intenso o bastante para varrer as folhas, um acidente seria bonito, um novo e visceral relato, a imprevisão é melhor ainda. Vermelho-marrom-preto, asfalto-sangue-cabelos, o meio-fio branco dividindo, quando se anseia por algo é possível até imaginar detalhadamente e nesse instante sorrir com os olhos vendados.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Vai entender?!


A vida de solteiro é realmente coisa de louco. Coisa de louco em todos os sentidos cabíveis. Só louco reserva mesa pra um num restaurante chique, só louco compra presente pros amigos no dia dos namorados, só louco usa meias de lã pra dormir no inverno, só louco coloca salto alto, capricha na maquiagem, bota um sorriso no rosto e encara as noitadas todos os dias com outros amigos nada normais (ou nada comprometidos, como preferirem).Ser solteiro tem lá suas vantagens. E acredite, elas enchem os nossos olhos no começo. Eu disse no começo, porque depois vira tudo um grande vazio. E não pensem vocês que todos que não tem um par de olhos piscando incontrolavelmente na sua porta, trazendo nas mãos as flores mais bregas que encontrou na floricultura é uma pessoa vazia, por favor (isso me incluiria, e eu odeio me incluir nos textos).Ser humano é criatura de outro mundo, não acham? Quando se tem alguém pra quem dar boa noite todos os dias, usa essa oportunidade para os "por quês" e explicações desnecessárias. Aí pensa: "Cara, eu queria ser solteiro." Ficou solteiro? Reza pra encontrar uma criatura com quem possa dividir as breguices de um início de namoro. Vai entender?!E mesmo não gostando de me incluir nos textos, acho que esse foi única e exclusivamente pra mim. E dessa vez só eu vou entender.

segunda-feira, 31 de março de 2008

"Love at First Bite."


As estrelas vão secando e tudo parece-me clichê e por conseqüência desprovido de sabor,queria a pimenta e o pavor circundado de açúcar,neutralizando escolhas inexatas.Conexão-adição-dependência-interação.Mordendo as bochechas pálidas do tédio e desejando que nunca acabe,entretando a consciência e o asco tomam forma,rabiscos na ponta da língua que se traduzem- diversas vezes- em ofensas,nutro paixão pelo que dói latente,ineficácia.Analogia à verbos de ligação,substituindo aquilo que tornou-se substancial,desligar um pouco a vida e marcar encontra com o fúnebre,ações.Impessoalidade lunar combina com esses rituais que se praticam na tentativa de conservação,uma cova funda seria justo,atrelar toda a indiferença a terra e logo após plantar sorrisos vermelhos.Pintar-me de sangue e rolar no chão,descer a rua e desejar que um automóvel se mova e encontre-me,despedaçar meus braços finos e deixar as veias aparentes,eu tenho queda,eu estou escalando as paredes internas e subitamente rolo ladeira abaixo,raspando os órgãos internos nas canções e rezando.O lobo que venha a minha procura,eu grito como as cores e ainda repito que é excitante, assim que felicito-me entre vírgulas do sentir.Todos os pássaros de asas furadas admiram-me, eu caminho silenciosamente carregando uma espécie de pânico naquelas esquinas, o desconhecido engole minha língua e mesmo cega continuo adicionando, ardor-ácido-desamor.Tremendo como se doenças possuíssem a fúria de cada despertar,anestesiias sempre resolveram,concentrar-se no sonho pois a necessidade de abstrair a realidade é inevitável,tudo é simbólico,sendo assim exijo confirmação.Faltam letras e as ausências cortam numa proporção inversa as esperas, estancar o sangue que me puxa cada vez mais longe com uma faca, afiada e sem lógica, simplesmente tampar.O medo toma-me todo dia e tem-me como e onde deseja, não sou mais a palavra.Adjetivos em excesso e esta velha ressurreição de quem não queima, acender um charuto e olhar para o mar pensando que só se pode diminuir, estou cabendo no guarda-roupa durante o sonho com a tempestade,afundo no superficial e os dentes caem.Eu não me visto intencionalmente,é a sombra de uma vergonha chamada acontecimento,não há fuga,mas eu espero,enxergue aquele cão na esquina tentando enganar-me,talvez ele consiga e arranque-me as pernas com amor,o desejo de engolir o pescoço- ou parte- fascina-me,desde o pêlo até o osso,é o desapego até a primeira mordida.Nhac.

domingo, 23 de março de 2008

Bilhetinho

Revirando prateleiras internas consigo perceber uma espécie de obsceno abandono, não sei quando deixaremos de cirandar na confusão.Debaixo da cama há um monstro, o criei com fagulhas de alumínio e ousaria dizer que o pari no desespero, é roxo como um dia de março, porém incapaz de iluminar.Minha atrocidade por vezes atormenta-me,não como um conto ou literatos inaceitáveis,mas sim com voracidade,o monstro devora pequenos fracassos rotineiros,jamais importou-se com metáforas,nunca o definiram.


Não entendo ao certo o motivo que levou-me a tecer explanações sobre meu monstro,é o fim do caminho na estrada de tijolos entupidos de vômito.Deus defeca!? Ainda o cultivarei ao longo da vida, é um monstro e merece alimento-respeito-e-dignidade-similar,volto a afirmar é Meu Monstro,apenas.Não há necessidade de lastimar por problemas de peso ou leveza,todos somos plumas e containeres de ressentimento.Um dia é provável que compreendamos a natureza de cada instante não-sublime,não há doçura em dias de Março.Açúcares nunca saberei o quão necessários são,agosto tem pés de barro e citações aos berros,eterno.Sorriso e coração selvagem,não creio que haja possibilidade real de traçar-se uma linha sob as selvas internas,ponha fogo e delate-se na chuva,não tema.

São meros delírios de quem tem sequer um afeto real pelo qual crescer, delicados e atrozes sentimentalismo de alguém possuidor de um coração que cometeu o abandono obsceno, sim.Explico-me: abandonar exige mais do que qualquer violência, o coração explodiu em letras tipicamente desorganizadas, o arremessei no ralo e segundos depois fui com ele.Então nasce a história de uma garota-exatamente era uma garota -constituída de areia que desejava erguer seu império no mar,quando não ouve mais o que dominar desejou derreter-se a embriaguez amarga,um condizente com o começo.Antigamente possuíamos um monstro que porventura resiste, o motivo é sua inteligência sagaz, ao perceber a fartura de fracassos resolveu alimentar-se unicamente disto,completamente esperto.Não existe higiene mais eficaz quando o assunto é purificar aquilo que tem de dar sentido a carne morrer no mar, secamente: abdicar de dançar tango em poços fundos-secos-cegos para lançar-se a para própria imensidão, ah que primor morrer afogando-se em sal, puro sal.Não evite tempestades é possível que sejam imprescindíveis para a descoberta de fósseis, atalhe dentre carros vermelhos e brinque com fogo.Escute: conselho é para se doer com conhaque, esquenta.Acentuação gráfica limita os literatos do sentimento.O vocábulo ainda é morte, absolutamente é um crime não se perder em enleios quando se percebe a necessidade- inútil- de expressão.
Calando se observa melhor, é preciso enxergar mais.Iremos sim,além do espaço entre o pontuar e conjugar,chega de conversa.Enfim,juramos não mais errar!?Optamos por jamais acertar.Eis a questão morrer no mar ou virar monstro-de-dia-roxo-de-março!?Confusão entre luz e espuma.O amor morre em metáforas e erros parafraseados de supermercado,o amor mata.

http://www.publicarock.com/

sexta-feira, 21 de março de 2008

Brilho eterno de uma mente sem lembranças...


Enfim consegui assistir esse filme que tanto ouvia falar mas nunca consegui assistir, o filme me chamou a atenção já pelo cabelo da mocinha,"olha o filme é minha cara", mas mal sabia eu que eu me identificaria tanto com o filme.- estou sempre ansiosa pensando que não estou vivendo minha vida plenamente, sabe?Essa frase logo de cara me resumiu absurdamente.Ai depois de alguns minutos do filme começo a parar de prestar atenção nos personagens e começo a entender a história do filme...Se tu pudesse deletar alguém da tua mente...quem tu deletaria?Alguém que te fez sofrer de propósito ou não, ou aquelas malditas recordações que voltam na sua mente nos momentos mais bizarros te deixando down pelo resto do dia?Sabe, eu achei que nunca teria essas recordações, me acostumei a ser as recordações das pessoas, pois eu nunca me entregava..me empolgava, mas nunca me entregava.Até que um dia quando eu não estava esperando por nada , nem ninguém, uma pessoa apareceu, e ele era exatamente aquilo que sempre sonhei pra mim, e por mais superficial que foram os meios, houve tempo, houve conquista e enfim o relacionamento.Quando eu achava que minhas paixões não durariam tanto, quando eu acreditava incapaz de amar alguém, me vi completamente vunerável.E eu nunca vou me esquecer a sensação de olhar para alguém e sentir que meus olhos estavam brilhando, que minha boca estava aberta, e eu parecia uma criança sem o velho controle da situação.Nunca soube se era amor, ou se foi a paixão mais forte e intensa que ja senti em toda a minha vida, mas também não lembro de ter me sentido tão completa também como me sentia com ele.Foi um tempo que pareceu anos, momentos que viraram eternidade e ao mesmo tempo que viraram lembranças.Algumas pessoas não conseguem lidar com um fim daquilo que acreditavam ser a melhor história de suas vidas, ou de ter encontrado alguém que "morreria" para ter ao lado.Não conseguem deixar a pessoa ir.A pessoa vai, mas a que fica revive o momento, torna a lembrança uma rotina a ser repassada dia a dia e sofre...por pura opção.Desde quando ele terminou comigo , parece que nada mais rende e eu não aguento ficar lendo os recados dele no orkut só que isso é mais forte que eu , e eu ainda continuo desejando ele, desejando passar o resto da minha vida com ele.Por que que conhecemos pessoas que marcam tanto e que não permanecem?por que temos que conhece-las?As vezes preferimos nunca ter conhecido elas.Mas hoje, me vendo aqui morando sozinha e batalhando por meu espaço, vejo o porque que o txutxuco passou na minha vida, e realmente não era para ser minha alma gêmea e sim um dos exemplos que me fizeram fazer isso, e talvez aquele brilho no meu olhar não tenha sido só paixão, e sim uma admiração que nunca acabou pelo que ele foi do começo ao fim e por sua história de vida.Então acredito que uma recordação não precisa necessariamente ser apagada, e sim mudada seu ponto de vista e usa-la sempre como um aprendizado.E eu vou seguindo minha vida buscando meu sonhos e seguindo exemplos, por que eu tenho um brilho eterno de uma mente Cheiaaaa de lembranças!


:*

quarta-feira, 19 de março de 2008


“Eu quero reeditar o blog da nossa vida.Oh querido eu quero mudar a senha do nosso orkut,eu quero deletar todas aquelas mensagens chatas nos nossos scraps.Eu preciso inspirar-me e fazer uma descrição interessante,colocar nossos filmes bobinhos e canções favoritas,sem esquecer daqueles velhas fotografias vergonhosas,eu quero reeditar o visual da nossa relação.Com urgência precisamos refazer nosso template.Por favor,mande-me as fotos daquele fim de semana,e os cd’s do Beatles também.Cansei da realidade do mundo virtual,prefiro isolar-me onde existam canetas,papeis canções.Eu fiz muitas descobertas,e quero bloquear toda essa evolução idiota.Não tenho interesse algum no teu msn,ou em resolver teu problemas de orkut,faça como quiser e de uma vez por todas aprenda que na internet se está tão só quanto num abismo depressivo.Eu ainda confio com certa intensidade nas pessoas,e recebo de bom grado suas mentiras.Cansei,de demonstrações de amizade incapazes de ultrapassar o monitor.Eu não supero perdas,e ando perdendo muita coisa importante ( ;~~ ) .Eu não gosto desse amor devotado e idiota.Odeio pseudo-escritores bestas,não gosto de ver obras deturpadas por criaturas medíocres,blogs idiotas que tiram proveito de imagens e textos alheios sem dar os merecidos créditos deviam acabar,ninguém expressa-se bem o bastante para ser claro.Eu continuo sendo um animal nada evoluído,eu como carne e odeio leite e seus derivados.Em breve farei uma campanha pela glamourização das doenças,eu vou morrer num teleférico.Eu não tenho medo de altura,eu não vou olhar teu blog,não faça propaganda da tua banda,estou pouquíssimo interessada na liquidação da tua loja,recebo de bom grado respostas virtuais apenas de meus amigos reais,acredite eu não sou tão idiota quando pareço.Ah,“idiotas são corajosos”,eu sou covarde logo não sou idiota.Não tenho a capacidade de transformar minha vida em algo alheio,apesar de ser fã de fofocas e mexericos não gostaria de ver minha privacidade sendo invadida por eles.Eu não quero ser popular,eu não vou deixar de gostar do Wander Wildner pois ele é brega,eu não sou uma tendência,não estou interessada em lançar moda,quero apenas viver o que me é interessante.Sem dúvida eu seria perua,adoraria sustentar minhas viagens caríssimas ao exterior,mas no momento não estou em condições.Eu não sou confusa,minha vida é MUITO chata e idiota para ser exposta.Eu assisto a Rede Globo,eu como alface,eu choro e troco de roupa,eu faço o que deve ser feito.Pretendo não arrumar casos idiotas,amores são coisas banais,eu quero é cinema.Entenda de uma vez por todas,não quero ler sobre o teu dia,eu escrevo unicamente para não esquecer,não almejo o Nobel da Literatura,nem sequer poderia meus talentos literários resumem-se a minha vida.Adoro astrologia,numerologia,cartomancia e outras sub- ciências,e não estou interessada nas características proporcionadas pelo teu ascendente.Não conheço-me completamente,eu sou meu único e verdadeiro mistério,não convide-me à assistir filmes cults e chatos,prefiro comédias românticas mexicanas.O cheiro de gasolina não agrada-me,odores fortes causam-me náuseas,eu tenho estomago fraco e o tal levou-me ao hospital varias vezes.Acredite,não tenho anorexia,muito menos bulimia que dirá depressão,não interessam-te meus problemas emocionais,da minha vida cuido eu.Corrijo erros alheios,aplaudo fracassos e não importo-me se alguém realmente fica magoado,ninguém deve importar-se com amarguras alheias,cada um que aproveite sua felicidade e curta sua dor.Tenho de informa-los a vida não é curta,um dia após o outro muitas vezes apenas perdura a dor,o sol não nasce para os mortos,eu não sou milionária,e pretendo sim dominar o mundo,ao menos um mundo que eu considere isolado o bastante para ser meu.Respeito teu egoísmo,tolero tua falta de caráter,não quero saber da tua nova paixão virtual.Eu gosto das coisas visíveis,e infelizmente creio que o passado ainda não encontrou seu lugar.Eu não me adeqüei aos novos padrões de beleza,eu não tenho a mínima da tendência outono/inverno de 2056,eu não vou viajar de nave espacial,quero assistir a “sessão da tarde” comendo pipoca queimada com muito cat chup e exageradamente salgada .Meu sonho é mutável e mutante,eu quero mudar de planeta.Envergonho-me aceitando um amor besta,amizades são pouquíssimas e sei o valor delas.Não direi “amo-te”,muito menos “adoro-te” com o intuito de agradar-te,eu não agrado ninguém e não faço questão de ser agradável.Nutro verdadeira paixão por clichês,um dia nos encontramos na rua,tomamos café num lugarzinho simpático e ficamos amigos,isso é cinema e por enquanto eu sou novela mexicana,desculpem-me.Um dia eu encontro pessoas importantes,formaremos um belo time e iremos brigar,chorar,rir e mostrar como a vida além daquela janela é real.Odeio quadros incompreensíveis,eu reconheço os talentos que merecem minha admiração,nunca esqueço que “admirar é amar com o cérebro e amar é admirar com o coração”.Não vou conhecer-te,prefiro manter suas agonias e tristezas longe do meu sonho super-poderoso.Definitivamente meu magnetismos pessoal é algo que deve ser ressaltado,portanto não serei simpática muito menos amigável,não confie em mim.Amo minha cama,minhas roupas,meu computador,meus ursos amigos,minha cadela, meu gato , meus cds,meus amigos e aquilo que insistem em chamar de família,eu sou um grande clichê e pretendo não decepcionar-te.Confio plenamente nas torneiras,paredes e lâmpadas,pois sempre pareceram-me intuitivas e blasés.Não sou patriota que dirá nacionalista,eu confio em estado que não são nações e num deles pretendo fazer minha vida.Meu cérebro não é subdesenvolvido,não conheço paises da áfrica muito menos do Oriente Médio,eu não trabalho pra ONU.Visitarei lugares importantes que façam-me contente,palácios são cafonas porém ando almejando um.Eu quero um reino só meu,com pessoas imóveis onde tudo dependa exclusivamente da minha imaginação,minha alma é cinema.Não sou cult o bastante para usar papel reciclado,meus sonhos não aderiram a farsas hipócritas,eu não sou de pedra.Vivam suas vidas,escrevam em seus blogs e tenham a certeza de que não lerei,eu escrevo para alimentar meu ego e não sobrecarregar minha fatídica memória.Sinceridade é algo bem interessante,sigo estabelecendo barreiras no mundo virtual.Gosto de água mineral com gás,canções interessantes,pessoas arrogantes e deslumbradas,não vou a áfrica,meu coração não é uma natureza morta.Eu sou pobre,não mate-me eu ainda preciso da minha sinceridade,eu tenho alma e coração,não misture Branco com bege.Não sou um desenho animado,não inspirei Picasso e também não quero inspirar-te.Minha geração é tão vergonhosa quanto outras,não tenho consciência do que se passa em outros lares.Sou contra violência,cultivo minhas verdades agressivas.Não leiam textos gigantes,eu não sei fumar nem cheirar,não sou uma foto cheia de efeitos,não sou uma música agradável,meu nome não está em garrafas de vinho,acredite ou não apenas eu sei de mim.Ao sair por favor deixe a luz ligada,eu tenho medo do escuro e cultivo meu egoísmo,e não esqueça-se de fechar a porta,minha vida não é um livro aberto,eu sei da minha história.Cansei de naturezas mortas e de falsos talentos,eu quero a verdade.Eu não tenho medo da dor,eu não tenho medo do amor,tudo é compaixão.Quadros com rabiscos são extremamente desagradáveis,eu não estou afim de ir a lugares requintados,eu perderia toda a elegância se fosse necessário,eu não tenho elegância alguma portanto não perderia absolutamente nada.Cansei de sonhos estranhos, cansei de me ferrar por causa dessa merda de amor, cansei de amar pessoa errada, cansei da minha vida , cansei de vocês , cansei de tudo!Deus está nos meus amigos.



ON: Wander Wildner_ Bebendo Vinho.

terça-feira, 18 de março de 2008

Chama de palhaça,eu deixo.


Ultimamente eu tenho vivido uma “tempestade de emoções”,ando mais influenciável e temperamental do que o habitual,meu sentimentalismo está em sua fase mais teatral,creio até que seja uma espécie de ápice.Tenho consciência de que é apenas uma fase,em breve ela terá seu fim,isto se eu não morrer de tristeza(???)antes evidentemente.Cansei das pessoas,estou farta de certas situações,quero mandar tudo para o inferno,e sinceramente não quero mais o inferno em mim,estou cansadíssima.Não tenho vergonha de descontrolar-me em publico,mas raras foram ás vezes em que isto ocorreu,eu sou bem mais fraca e influenciável do que aparento,e tento encobrir as aparências.Eu não choro no meu quarto,eu não choro no colégio,eu não choro na rua,é eu tranco-me no banheiro e lá fico por horas chorando e tendo todo o tipo de surtos,eu sou dramática,teatral e temperamental e burra também,acredito que chorar publicamente seja uma fraqueza extremamente exposta,e eu sempre quis exibir-me,hahahaha eu sou minha própria ironia.
Adoro palhaços,amo mais os trapezistas e contorcionistas,acreditem que cheguei ao ponto de querer trabalhar num circo,é mas infelizmente meu sonho infantil fracassou,o fato é que eu já acreditei que podia viver fazendo as pessoas “felizes”,hoje eu não sei mais no que acreditar.Admito que estou confusa,na verdade eu sempre fui turbulenta,mas nesse período estou extremamente confusa,sei apenas que meu orgulho salva-me de tentações.Cansei de fantasmas do passado,eu não quero mais esse passado mequetrefe,estou cansada dessas aparições inesperadas,eu quero que isso acabe logo.Eu não estou triste,é só confusão,um dia as coisas voltam para seus lugares e as pessoas retornam a seus lares de onde nunca deviam ter saído,a vida é extremamente esquisita.
Eu adoraria que tudo tivesse ficado bem,eu não sei quando as coisas começam muito menos quando findam-se,eu não tenho noções de tempo,espaço eu só sei de intensidade.Eu quero voltar a observar as pessoas e espero que vejam-me também,e espero que aprovem-me e que não abandonem-me,e se caso isto ocorrer que fiquem no passado.Meu passado não condena-me,é monótono e bastante comum,eu fiz que coisas que vi outros fazendo,eu gostei do que outros gostaram,mas nenhum sentimento foi coletivo, “cada cabeça uma sentença”,quem é tudo mundo!?Quem realmente importa!?Eu não entendo o céu.
É maravilhoso saber que as pessoas ainda tem a capacidade de convidar-me para dias agradáveis,é bom saber que se está incluído nos planos de alguém,mesmo sendo um mero coadjuvante afim de algum tipo de diversão,os detalhes me fazem chorar.Eu não tenho viajado,eu tenho apenas fantasiado e vivido tudo isso com uma intensidade bárbara,eu realmente importo-me com as pessoas e com as opiniões a meu respeito.Eu sou influenciável e tendenciosa,e acredito que 15 segundos podem ser eternos,eu ainda gosto de ligar o ventilador e me cobrir,eu gosto de chorar mesmo que escondida assistindo filmes bonitos,eu gosto de saber o que as pessoas pensam a meu respeito,eu sou um outro universo cheio de pensamentos coloridos,coisas esdrúxulas que parecem legais portanto eu sou uma grande palhaça e quero mesmo é ver o circo pegar fogo enquanto eu rio das piadas que ninguém compreende.

















Boa terça para todos!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Eu prefiro meus ídolos.

Jupiter maçã




Decepcionei-me a extremos com certa banda, devo admitir que atualmente eu não comportava-me como aquelas fãs ardorosas,mas eu ainda nutria certo afeto.Felizmente(ou não),foi mostrada a verdade a respeito da dita banda,e percebi nitidamente que eram apenas uma cópia,muito mal feita diga-se de passagem,de caras realmente bons.Não decepcionei-me como deveria,apenas senti que aquele afeto,ao menos momentaneamente morreu.Eu já esperava isso,mas não acreditava que fosse algo tão latente,felizmente fui capaz de perceber.

Certamente “idealizar” não é algo muito prudente,ainda mais quando o assunto são ídolos,a decepção não doeu como devia,inconscientemente eu sabia a verdade sobre a tal banda,apenas fechei meus olhos e ri,foi trágico porém extremamente banal.é,agora restou um grande ídolo,e não tenho vergonha de dar nome aos bois neste caso pois orgulho-me muito deste afeto,júpiter maçã,inteligentíssimo,extremamente talento e venerado não só por mim.Júpiter é minha “gota d’água no deserto” definitivamente o único e mais idealizado ídolo que restou-me,pouco a pouco eu desconstrui os monstros que havia criado,Júpiter porém é não parece-me um monstro,por isso ainda tenho expectativas quanto à suas canções,filmes e tudo que venha a fazer.Júpiter é o anti-herói que salvou-me,não quero desconstruir o mito que levei tempo pata criar a respeito dele.Não é herói,não é Deus,não é o John Travolta muito menos Lúcifer,é apenas Júpiter.Acredito não ser prudente,cultivo carências e defendo-me dos monstros que fui capaz de criar,eu não estou doente e também não achei nada que levasse-me ao delírio e preservo poucas pessoas.Um mundo de muitas canções,palavras e imaginação,nada de real desperta-me curiosidade até porque a fantasia sempre foi mais eficaz e interessante do que a realidade.Ligo a tevê,e percebo que uma escola de samba tem como tema de seu enredo as coisas minúsculas,algo relacionado a microorganismos.Concluo apenas que já estava na hora de alguém perceber o quão importantes são os pequenos,e meus idéias são pequenos entretanto almejam um grande objetivo.Idolatria por si só já é uma idealização,todo tipo de amor tem bases antes na imaginação e depois no coração.Deus talvez fosse um mero mortal,entretanto alguém vendo a necessidade de ter-se algum tipo de “luz no fim do túnel”,o mistificou,eu não idolatro Deus muito menos seu inimigo,Lúcifer acredito apenas que o bem e o mal não se separam jamais,um sempre está contido no outro.Gosto de “perder”meu tempo fantasiando situações,e emocionando-me como se realmente acontecessem,não sei se na vida algum dia elas ocorreriam mas,em minhas fantasias foram eficazes e levaram-me ao riso pleno e conduziram-me também as lagrimas.Mentiras sustem meu planeta de palavras encantadas, se uma mentira desabada por conseqüência sua importância ecoa no cosmos de meu mundinho.Eu não quero carregar sonhos mortos,cansei de mentiras transformarem-se em ecos,busco apenas um pouco de equilíbrio.No fundo eu sempre quis um pouco de paz,mesmo enganando-me tentando crer que não a suportava,sempre,sempre,sempre busquei algum tipo de segurança,e acredito buscar ainda.Não sei,estou bem e estou péssima,eu preciso de muitos extremos para completar-me porém encontrei poucos que coubessem em mim,eu preciso de idolatrias e esperanças obscuras,afinal eu ainda estou viva

domingo, 16 de março de 2008

Saudosista,mas não convencional.


Sim, sou saudosista. Admito e grito a quem quiser ouvir, S-A-U-D-O-S-I-S-T-A.Tenho saudade das coisas que não vive,mas que vi.Tenho também saudade do que vivi,é pode ser que de toda minha existência não se aproveite nada,mas mesmo assim eu,um ser desvairado de toda e qualquer noção de vida,insisto em sentir saudade.Eu sei,não é legal se iludir,pior ainda é amar as mentiras que nós mesmos cantamos,tentando fugir da realidade,ou apenas por diversão.Mas,na verdade minha saudade tem certo ar de dependência explico-lhes usando isto:“A carência afetiva na infância resulta num apego patológico na vida futura. A pessoa tem medo do abandono e utiliza estratégias de sobrevivência muito primitivas. O uso de drogas e a auto-mutilação são algumas características. No processo terapêutico, reavivar essas memórias primitivas, produzir técnicas cognitivas, expressivas e relacionais se tornam fundamentais par inserir de maneira adaptativa o indivíduo. Elaborando um novo significado mais realístico e com estratégias mais evolutivas perante a vida e suas experiências”.(Sim, essa é uma das características da personalidade de Borderline,é apesar do nome que soa até bonito é um transtorno emocional e psíquico,e eu o tenho.Sim,morram de inveja pois eu sou inconstante e tenho como justificar esse fato,e tu não).Eu tenho mais do que saudade,eu eu tenho é Borderline.Mas e daí?Existe sim,nesse universo que criei para monopolizar toda e qualquer atenção um vazio imensurável.As vezes tudo é parece só ilusão,mas dói,destroça e atira os pedaços do que chamam de “meu”coração,para os corvos.Não sei explicar,esse tipo de coisa,não tenho nem capacidade para ter essa audácia.Mesmo eu sendo saudosista a extremos, eu ainda não consigo ser convencional,pessoas muito comuns não me despertam nada além de indiferença,obras comuns me transmitem um sentimento idem.Gosto de coisas diferentes,mesmo que sejam eternamente iguais,quero que cada vez que eu s visualize tenha o prazer de vela de outra forma,desejo que minha maneira de ver o mundo não mundo tão constantemente,mas quero que essas “coisas diferentes”continuem iguais,mas ao mesmo tempo surpreendentes.Porque se tu não vê os detalhes,eu os vejo e nutro por eles uma admiração imensa,pois não óbvios.E saibam, não vou me tratar. Também não irei deixar qualquer mal-acabado me maltratar.Mas,dane-se minhas obsessões,meus transtornos de personalidade,desvios de caráter e todo o resto que vá junto.Desisti de encontrar a cura,eu até gosto de viver assim,nessa intensidade feroz,numa verdadeira loucura.Meus males são os melhores.Posso morrer de tanto saudosismo,mas jamais irei me encaixar nos padrões.Nunca foi assim e jamais será.Não gosto de conceitos irreais,prefiro conceituar tudo,mas me baseado na realidade nua e crua de preferência bem amarga e sádica.Não gosto de convenções,mas tenho de fazer o devido uso das mesmas.esse sentimento de necessidade e desprezo,me é estranho e ao mesmo tempo comum,percebes todos os meus sentimentos possuem uma bipolaridade inquestionável.Mas,não se iluda minhas predileções e opiniões não seguem esse padrão,até porque nada que me envolve parece muito padronizado.Saudosista,transtornada,turbulenta,bipolar,tola mas não convencional.

domingo, 2 de março de 2008

Amor...


Em inúmeros casos, chego á ficar ‘cansada’ em ler em infinitas ocasiões, os casais jovens de hoje em dia (a MAIORIA), que ficam literalmente banalizando o sentimento mais divino já inventado; 'o AMOR’, eu fico irritada, sinceramente os que dizem ‘te amo’ de boca pra fora, os que ficam dizendo que o teu amor pelo próximo é eterno, e que este é a tua vida, em minha opinião. Nestes casos totalmente apelativos, aos que dizem isso, para mostrar ao próximo que o teu amor é realmente verdadeiro, por ter medo de ser largado e magoado, ou pra deixar o próximo feliz, e não ás vezes o que realmente sente em teu coração, pode estar apenas como apaixonada, amor platônico, mas isto não passa de passageiros em nossas vidas, e no mês que vem já se tem outra paixão, quer dizer outro “amor”, e o que tu dizia amar tanto, já deixou de “amar” eu acho MUITO engraçado este tipo de “amor”. O amor, muitos dizem que já deixou de se existir, mas tenho convicção que não, pois sou prova disso, amor é aceitar o outro completamente, cada mínimo detalhe sem querer mudar nada, amor é companheirismo é estar disponível até 25 horas do dia por 8 dias da semana, por aquela pessoa, é dedicação total á aquela pessoa, é colocá-la em um pedestal, é sorrir quando vê o teu sorriso, é se alegrar quando andam de mãos dadas, é ficar ansioso esperando sua ligação, é ficar sem fôlego quando a vê toda arrumada e sabendo que se arrumou somente para tu, é suar frio quando vê que o teu amor esta chegando para abraçá-lo, aquele abraço que ouvi as batidas do coração, é se sentir confortável na presença do teu amor, é contar as horas pra se ver logo, é ter algo tão dominante que sai fora de si, e ao tentar explicar tamanho sentimento, se atropela sem querer nas palavras pra poder demonstrar o quanto é grande o amor que sente no peito, é se orgulhar e lembrar sempre que o amor de vocês já ultrapassou os limites da vida, que já superou tudo e todos, que derrubou todas as tentativas de barreiras que a vida lhes colocou, é acordar feliz por ter alguém para amar e ser amado, é ouvir a canção de vocês e se emocionar, nem que seja um pouquinho, é relembrar a pessoa amada o quão és sortudo por tê-la ao teu lado em todos os momentos, e que para ti ela é única. Não quero ficar me julgando a mais experiente de todas, sobre o amor, pois sei que existem muitas pessoas que vivem o verdadeiro amor, pois ás que acham que viveram, na verdade não viveram se já acabou não era pra ser, mas não que seja contra casais apaixonados, muito pelo contrário, eu acho ótimo, as pessoas deixarem seus corações serem invadido do mais puro sentimento, que é o AMOR. Mas o que me é revoltante é a banalização o que fazem ao nome dele, eu duvido MUITO, que se fechassem os olhos pelo menos um minuto, imaginassem o “pior” da pessoa que se diz tão amada, imaginassem que essa pessoa, com ela ocorreu um terrível acidente de carro, e ela ficou em um estado realmente horrível, com queimaduras no rosto, tivesse que andar de cadeira de rodas pelo resto da tua vida, quem dessas pessoas iria ficar ao lado dela incondicionalmente? Sempre estando ali, para lhe confortar, lhe fazer companhia, e cuidar dela mais do que nunca, e continuar amando como sempre?Tu faria tudo isso, pelo o RESTO DA TUA VIDA? Faria isto pela pessoa que tu diz que é o AMOR DA TUA VIDA? Ou então, se a pessoa amada, tivesse algum tipo de doença, se ela ficasse com câncer, se tu tivesse de doar um rim á ela, caso de vida ou morte, doarias sangue, medula, e se tu tivesses de morrer no lugar desta pessoa, morrerias? Deixarias, de viver a tua vida fútil com amigas, que se dizem ser amigas, mas se tivesses numa situação, seriam POUCAS, ou nenhuma iria aparecer para te apoiar no que queres fazer do teu futuro, de ir para as tuas baladas de sábado à noite, de beber antes de completares 18 anos, de fumar antes do tempo, de ter as diversões que são passageiras, que não dura o resto da tua vida, deixarias de fazer isso, larga de mão pra dares a tua vida a pessoa que tu dizes que tanto amas? Não duvide que quando duas pessoas concordarem, e fizer isto tudo pelo seu amor, e muito mais, não á quem impeça o amor. Eu abriria mão da minha vida, pelo o AMOR, que isso ninguém tira, isto é eterno. (Escrevi isto, a minha grande fonte de inspiração, Tiago, meu amor.)




te amo! ;@@@@

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Executando a ação do nunca.


Gosto de pensar no momento do nunca,fato que a impossibilidade é mera criação para que tenhamos uma segurança,é sempre possível.Este é o momento do agora e a consciência voluntária de que se repetirá tantas vezes faz com que saibamos: não há nunca.é tão delicioso sonhar com o infinito que nos é intangível,exigindo constante mais amor,desenfreadamente submergindo a beleza de um sentimento naquela ânsia inenarrável,tal como uma casa pequenina e um cachorro a nossa espera,o nunca é nosso delírio bucólico de salvação.Período de decisões e doçuras acentuadas, curvas tão perigosas quanto aquela já conhecida incontrolável ternura,enigmas são definitivamente cansativos.A maldade é tão condenável que para suporta-la dividi a vida em ciclos, todas as tentativas tem por fim o mais singular: a suportabilidade da consciência de não haverá nunca, cada acontecimento é definitivo e ecoa eternamente enquanto damos a ele certa atenção, é tudo magia circunstancial e difícil.É preciso dar razão aos berros internos, intuição sempre funciona.Intensa atividade de cruzar palavras e lamentos, fervilhando dentre canções e paredes a serem coloridas, catalogando mapas internos e sempre executando a ação,o momento exato do conflito,não interessa quem começou.Dois dias para mudar a minha vida,um instante tão bonito como uma frase,pintada assim bem lá no fundo,algo como um berro de desconcerto infinito,só resta a rima pobre.Trata-se de uma tenuidade encantadora,invertendo a ordem de cada instante,um hipérbato de sensações discrimináveis,não há sequer distinção entre o tempo e o espaço,você sempre viveu acobertado pelo nunca e eu optei pelo sempre,eternamente.Escolhas que não decidem em absoluto,é uma exatidão nefasta porém dadivosa,é o tempo estático da verdade.Agora fale calmamente e cumpra seus imperativos,categorias finitas de sonhos,é tudo replay.Então vens,e para no caminho que não te conduz a lugar algum,então vens e jamais chega e eu espero,sempre aguardo.Perder-se não é o caminho, hiato de fixações,não precisa ser assim pessoalmente dificultoso.Vá embora, é tarde demais para avisos e sobressaltos.Avião sem destino,cumplicidade já planejada.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


Um desejo insólito de preencher todas as linhas nas mãos com onomatopéias que caem enquanto eu vou soluçando de tanto engolir o pranto, não consigo mais voltar aquela semi-racionalidade que ocorria-me,agora é quase-tudo denso e no fim não caí sequer uma gotícula de suor,arrebentar as metades e desconstruir os fracassos que pintei nas paredes internas,tenho consciência da falta de sentido,é uma relação saudável de servidão. Rapidamente uma mosca voa em direção a minhas mãos, eu sinto um tremor seguido daquele arrepio que rouba meu tédio e fica circundado de um quase-sorriso,eu ainda enxergo as pálpebras do inseto e talvez até perceba algum vocábulo naquilo,aquecendo as bochechas com água quente e comprando um inseticida,perfurando cada vez mais o ozônio com os aerossóis desbotando,quase-o-tempo-todo eu sinto o cheiro da fumaça e quero fazer jus aquele circulo dos olhos,nunca neguei minha dificuldade além do aparente para nomenclaturas,é tudo símbolo e ocorre aquele mito da caverna,é triste ser sombra.Percorro-me num segundo com as unhas já roídas de tanto seguras moscas, fico conduzida e disseco meu circulo de açúcar, eu nunca quis voar,saltar de um prédio ou praticar essas violências olímpicas,é fraqueza e o cérebro ferve a cada grafia.Aprender a prova real e nunca dividir, colocar a prova o que se sente na ponta das xícaras, ando tão menos existencial, vivendo no que não acontece ou deixando que o projeto paralelo me invada tão febrilmente que esqueço,subitamente recordo e prossigo as torturas,o agora passa e eu fico a procurar,um quebra cabeça que a chuva desmanchou,secar-enxugar-molhar,eu desabo em todo lugar e se encostar começo a dormir,alterações climáticas de um amor que gesticula tão bravamente,ninguém entende e os céticos berram nas minhas pernas,minha pele enfeitando móveis na sala de mal-estar,torturar até onde se obriga a palavra a sucumbir e me levar junto,distante das moscas e aquecida nas mãos secas de quem nunca enxerga e engole,eu vou com o fluxo e sem pontos,um tanto quanto explodindo em fios de cabelo e grudada a uma crueldade peculiar,sorrir ao se cortar acreditando piamente na funcionalidade daquilo,cobaias.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Cautela em Absoluto.

Nada de precipitar-se.Cautela em absoluto é um dos lemas que guia essa existência.Cautela,para que tudo saia exatamente como eu planejei.E se assim não ocorrer a cautela se faz presente para que se crie um plano de escape.Atenção nem todos são o que meus olhos interpretam,as aparências não enganam eu é que me engano.Não de propósito,mas por falta de experiência ou por equivoco,existem milhões de fatores que contribuem para enganos ocorram.Sempre soube,que tenho mais sorte do que juízo.E por vezes,me vi em situações bastante complicadas,onde foi necessário um pouco de cautela para contornar a situação.Não serei de forma alguma,hipócrita nem sempre fui prudente,ou melhor rara as vezes em que minha prudência se fez presente.Sim,aprendi com meus erros.Afirmo-lhes que durante minha caminhada,percebi que errar é mais interessante.O acerto exige preparação,o erro não.Com o acerto meu ego se enaltece,com o erro minha insatisfação para comigo e com os outro fala mais alto,ou melhor minha insatisfação berra.Não aceito,de maneira alguma perder.Odeio que me superem.Na minha busca pelo auto-conhecimento entendi que não preciso ser perfeita para ser aceita,mas ser perfeita para me aceitar.Os conceitos de perfeição são os mais variados,cada qual possui o seu.Alguns ainda dizem que a busca pela PERFEIÇÃO é UTOPIA,mas eu CREIO que NÃO.Até por que os conceitos variam.É devo admitir também que meu ideal de perfeição é vago em absoluto.Até porque é EXTREMAMENTE ERRADO CRIAR IDEIAIS BASEADOS EM ILUSÕES.Não tenho absolutamente nada contra conceitos,desde que sejam baseados na realidade.Conceitos bonitos,utópicos e poéticos ainda não resolvem meus problemas,por vezes me criam até mais dos mesmos.Gosto dos meus conceitos,pois todos são baseados nas minhas diversas realidades e vivencias,até por isso não são inflexíveis,mas não cometo a hipocrisia de afirmar que por isso são inconstantes.Digo-lhes então que tudo depende da minha vontade.É necessário cautela para se saber discernir o que realmente é baseado numa realidade utilizável, não basta que sejam conceitos bonitos muito menos baseados em vivências inúteis.A teoria é necessária,mas é na pratica que definimos o nível de importância das tais teorias.É ótimo fugir da realidade,desviar do caminho já traçado,colocar um pouco de adrenalina na rotina,mas se isso rola sempre chega um dia em que cansa.Tudo que se repete me cansa,por mais incrível que seja me cansa.Então uso mais uma vez da cautela para decidir o que fazer,rever minha rotina,alterar mesmo que momentaneamente meus conceitos.Cautela em absoluto.Cultivem seus vícios mas,mantenha o controle.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A distância e o amor.

Desde tempos imemoriais a distância nunca foi empecilho para que o amor se manifestasse. Quando duas pessoas se amam de verdade, não existe a necessidade do contato físico para que o amor se manifeste e permaneça, pois o verdadeiro amor é mais espiritual do que físico.
O amor é um sentimento etéreo... não podemos vê-lo, mas sim, senti-lo. Não se pode descrever como é o amor, mas podemos descrever toda a complexidade de sentimentos que ele desencadeia. As revoluções que ele provoca em nossos interior.
Existe uma frase linda, de autoria de Luiz Carlos Ijalbert, que diz o seguinte:
Aquele que inventou a distância não conhecia a dor da saudade.
A distância impede que eu te veja, mas não impede que eu te ame.
Um desses sentimentos provocados pela ausência da pessoa amada, se chama Saudade... E como essa tal de Saudade judia dos apaixonados distantes.
O interessante é que a saudade provocada pela distância, chega a ser um excelente teste, se não para cardíacos, mas para aferir a real força do amor existente.
Se for um amor como o de Penélope por Ulisses, não há fator distância, nem fator tempo de ausência que poderá acabar com ele, ou fazer com que perca sua força, diminua de intensidade. Muito pelo contrário, quase sempre um afastamento dá mais força para esse amor... pois a dificuldade para o contato físico, fará com que a parte espiritual do amor se desenvolva mais e mais. E a força do amor está na alma. É ela que comanda os sentimentos. O cérebro comanda a razão, mas a alma comanda o coração.
Assim sendo,tem razão nosso amigo Luiz Carlos ao dizer que a "distância não impede que eu te ame...". Poderá, muito pelo contrário, fazer com que ame mais ainda...
Claro que o amor exige também o toque físico, o contato dos corpos e é isso que dá vida ao amor, que faz com que ele fique cada vez mais forte. A necessidade de ver e tocar na pessoa amada, faz com que a saudade doa ainda mais quando a distância é inevitável. Nesse caso, há que se ter uma força espiritual muito grande para que se possa sentir a presença do ausente.
Não estou fazendo apologia do amor etéreo, virtual. O que estou querendo dizer é que a impossibilidade de um contato físico, por qualquer motivo que seja, não vai determinar o fim do amor. Se duas pessoas se gostam de verdade, e por uma razão qualquer não podem estar juntas, não vai ser essa distância que determinará o fim desse amor, desde que se saiba administrar essa falta de contato físico, suprindo-o com a força do pensamento. É uma medicação paliativa, mas que funciona.
Sempre haverá o desejo de retomar o convívio, de um reencontro. Afinal, o amor não é só espírito, é matéria também, mas também é verdade que certas separações dão um toque romântico para o amor, fazendo despertar mais ainda o desejo... chegam a ser benéficas. Sim, benéficas, porque com a separação evitam-se certos atritos, certos desentendimentos provocados pela rotina do contato físico.
Tudo depende da força desse amor. A distância sempre será um teste para aferir-se até onde alguém ama alguém...
E com esse amor todo, desejo que tenham UM LINDO DIA.

Te amo Maryanna!!!*.*

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Pintando as unhas


Como há tempos ficou nítido não sou dada as futilidades. Admito que possuo vaidades extremas mas que de forma alguma colocam em minha brilhante personalidade o adjetivo “fútil” . Sim,obrigo-me a fazer esta analogia pois viver e pintar unhas são atividades semelhantes. Oh sim eu ainda sou genial.
Não sei lhes informar com exatidão a data(sim minha memória falha a extremos)mas enquanto pintava as unhas,pensava eu na vida.Realmente tem de considerar-se curioso o fato de enquanto pinto as unhas,reflito sobre a vida.Mas o ocorrido e este e creio que denuncie minha insanidade genial,sim queridos morram de inveja.
Vejo que viver é exatamente como pintar as unhas.Explico-me:assim como para pintar as unhas é necessário possuí-las,para viver é preciso possuir algum talento.Sim,neste blog não falamos de meras existências mas de vidas maravilhosas e cheias de glamour.Devo-lhes contar que sou a favor de todo e qualquer glamour.Eu gosto da magia da vida e glamour oh atrai-me a extremos.
Não se vive um século num dia- por mais tenhamos tal impressão tempo não permite que seja verdade-também não conseguimos pintar todas as unhas simultaneamente.Para viver e pintar unhas é necessário paciência.
Percebo também que tanto na vida quanto nas vaidades, fazemos escolhas. Cada um traça seu caminho.Colorindo unhas escolho o esmalte que mais me agrada-me. Meus vícios banais,não temem censuras.Para pintar as unhas tem de livrar-se de censuras.
Cores trazem consigo cargas, basta saber se iremos agüentá-las.Minha alegria vem das vaidades.Além do enaltecimento de ego,pintar as unhas transformou-se num “processo que sacia as vaidades .Preciso libertar-me.A liberdade(em especifico a minha)tem de ser exercida em seus extremos.Pintar as unhas sim,é um ato libertador.
Creio eu que cada cor possua um sabor visual diferente por isso ao libertar-te pintando unhas tem de fazer-se uso do famoso bom-senso.Sim este é imprescindível tanto para viver quanto para pintar unhas.
Prefiro as cores escuras,acredito que minhas unhas necessitam desses tons.Cores claras apagam as pessoas.Pessoas de todas s cores são apagadas e também apagam-se.Minhas vaidades são realmente dispensáveis,mas minha vida não.Preciso escrever neste blog.Necessito iludir-me achando que alguém lê esse post.Eu preciso disto.Assim como este parágrafo maravilhoso de “Onde Estiveste de Noite” em suma é tudo o que eu deveria dizer:“Porque eu quero viver em abundancia e trairia meu melhor amigo em troca de mais vida do que se pode ter. Essa procura, essa ambição.Eu desprezava os preceitos dos sábios que aconselhavam a moderação e a pobreza de alma-a simplificação de alma,segundo minha proporia experiência,era a santa inocência.Mas eu lutava contra a tentação.”
A vida no meu caso é uma vaidade. Sim,ouso-lhes afirmar que minha vida não passa de uma vaidade.Meu espírito necessita de uma carne para mover.A carne por sua vez necessita de vaidades.Sendo assim minha vida,não passa de um mero capricho do meu espírito.Nada além disto.
Viver -o verbo que lembra o capricho me destino- é tão simples quanto pintar unhas.Extremos tanto nas cores quanto nas emoções existem.Imperfeições tanto nos dias cinzas quanto nos tons pasteis se fazem presentes.Removedor esmalte(a tal acetona)existe é simples,eficaz e barato,creio que na vida existam “removedores”afim de ajudar-lhe também.
Cada cor com sua carga.Escolha um bom tom.Suporte-o enquanto puder.Remova-o e pinte as unhas novamente.A vida é uma repetição sem fim.Para dar-lhe alguma graça inventaram os sonhos e com eles vieram os romances.
P.S: Este post de maneira alguma tem por objetivo fazer publicidade gratuita para manicuras,esmaltes ou removedores de esmalte(acetona oras!).Venho apenas relatar-lhes por meio disto mais uma de minhas vivências.
ON: Nenhum de nós _ Um girassol da cor de seu cabelo